Foi já ao anoitecer, e de máquina arrumada, que me deparei com esta mercearia. Passei por ela rapidamente e só 2 a 3 sinapses depois me apercebi do seu potencial. Foi nessa altura que, qual desenho animado, coloquei a cabeça encostada à entrada, a meia altura, e analisei bem o interior. Lá dentro reinava a calma e felicidade vegetal. O dono desta mercearia perto da Praça Paiva Couceiro, acolheu-me com simpatia e explicou-me que já por lá andava há mais de 30 anos e que antes disso o espaço já lá existira por outros 30.
Os elementos que mais me agradaram nesta mercearia foram a sua ligação com uma segunda mercearia, esta sem verduras, e as prateleiras em pedra que remetem imediatamente para uma outra época.
Apesar da proximidade a uma artéria tão movimentada da cidade, a pacatez e o bairrismo desta mercearia fazem-se notar à distância. Quem lá vai é conhecido e não dispensa entre 2 a 9 dedos de conversa.
Rua Sebastião Saraiva Lima 77-81
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